LIBERAÇÃO DE NOVA PARTE DO 13º VAI INCREMENTAR ECONOMIA DO AMAZONAS
A economia do Amazonas terá um novo fator de aquecimento com a injeção da segunda parcela do 13º salário a 100 mil servidores ativos e inativos do Estado no mês de setembro. O governador David Almeida confirmou para os dias 14 e 15 próximos o pagamento de mais 30%, cerca de R$ 90 milhões, que, somados aos outros 30% pagos no final de junho, chegam ao total de R$ 180 milhões em dois meses e meio.
Aquecimento da economia, abertura de novas contas poupanças, redução de dividas e aumento na confiança do setor empresarial e financeiro são alguns dos frutos a serem colhidos pela entrada desses recursos no mercado.
“Essa injeção vai fazer girar a roda da economia de forma direta e indireta atingindo desde o consumo doméstico ao sistema financeiro e iniciativa privada que ganham maior disposição e confiabilidade no mercado”, defende o governador David Almeida.
De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas (Sefaz), o pagamento será feito em dois dias, com os Grupos I e II recebendo dia 14 e o Grupo III, dia 15. A Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead) fez esforço conjunto com a Empresa de Processamento de Dados Amazonas S.A (Prodam) para fechar a folha de pagamento no prazo.
“Por conta dos feriados dos dias 5 e 7 e pontos facultativos, tivemos de antecipar o trabalho de fechamento da folha de pagamento. Mas, mesmo com o cronograma apertado por conta dos feriados da Semana da Pátria, técnicos da Sead e Prodam fizeram um esforço extra para que o pagamento saia nas datas estabelecidas pelo chefe do executivo”, afirma o secretário da Sead, Sílvio Romano.
O economista Rodolpho Bentes, da Secretaria da Fazenda do Estado do Amazonas (Sefaz), acredita que os recursos vão fomentar a economia e influenciar no aquecimento do mercado local. “Essa injeção de fundos na economia vai ajudar a fomentar diretamente o consumo das famílias, a formação de poupanças e a redução de dívidas”, prevê.
Para o governador David Almeida, a antecipação de 60% do 13º salário demonstra o equilíbrio fiscal, orçamentário e de despesas do Estado. “O governo é o maior empregador do estado. Ao realizarmos o pagamento antecipado, cumprimos o dever e agimos também como agentes indutores da economia ajudando a devolver a confiança no mercado após dois anos de crise”, analisa David Almeida.
O economista Rodolpho Bentes explica que de forma indireta a disposição de milhões referentes a antecipação do 13° salário pode estimular empreendedores a elevar ofertas de postos de trabalho fixo ou temporários e dar suporte para que o sistema financeiro aumente o valor do crédito com juros mais baixos.